Educadores apoiam a luta dos terceirizados da rede municipal de educação de BH

Desde o último dia 24 de fevereiro, os/as trabalhadores/as terceirizados da educação municipal da capital mineiro estão em greve por um reajuste salarial digno e satisfatório, redução de jornada de trabalho e melhores condições de trabalho. A adesão massiva dos/as trabalhadores/as já foi vista na Assembleia que deflagrou o movimento paredista em frente à Prefeitura nessa última segunda-feira, com a participação de cerca de 3 mil trabalhadores e trabalhadoras.

Desde então, as mobilizações se intensificam. A intransigência da empresa em negociar uma contrapartida com uma proposta digna ao conjunto dessa categoria só aumentou a indignação de todos/as: na terça-feira, o ato foi em frente à Secretaria Municipal de Educação, cobrando do Prefeito Fuad Noman (PSD) e de seu secretário de Educação Bruno Barral um posicionamento acerca dessa omissão da empresa em negociar com o sindicato e seus/uas trabalhadores/as. Ontem, quarta-feira (26/02), cerca de 1.500 trabalhadores/as terceirizados/as lotaram a audiência pública na Câmara Municipal realizada para tratar sobre a sua luta por melhores salários e redução de jornada de trabalho.

Não é possível que a empresa continue com essa resistência em se sentar à mesa de negociação e apresentar uma proposta digna a esse conjunto de trabalhadores/as. Tampouco é tolerável a omissão da gestão municipal em intermediar essa questão e dar uma resposta aos/às trabalhadores/as de sua rede de educação e à própria sociedade.

A precarização das condições de trabalho dos/as trabalhadores/as terceirizados da rede municipal de educação de Belo Horizonte ofende a todos/as que sabem das condições financeiras e orçamentárias da prefeitura de uma das maiores cidades do país! Toda solidariedade à luta do conjunto dessa categoria e ao Sind-REDE/BH, que organiza e conduz essa importante mobilização!

Brasília, 27 de fevereiro de 2025
Direção Executiva da CNTE